Shitake, mangia che te fa bene!
A Mamma sabe como ninguém a importância dos insumos em uma receita. Levamos a sério essa coisa de selecionar os ingredientes e transformá-los em pratos maravilhosos. Já conversamos muito por aqui sobre os principais elementos da culinária nas casas, mas hoje vamos abrir espaço para ele: o shitake.
Encontrado de forma abundante na natureza, esse cogumelo se popularizou rapidamente entre os brasileiros nos últimos anos devido ao seu sabor e outras qualidades. Por isso, neste artigo, explicaremos um pouco mais sobre a história e benefícios desse ingrediente.
Vamos lá? Continue a leitura e descubra tudo sobre o shitake!
A História do Shitake
O shitake é um cogumelo que sempre esteve presente na natureza. Há aproximadamente 4.600 anos atrás, os egípcios o consideravam sagrado e encontrava-se o fungo facilmente em sarcófagos, como símbolo de poder. Na época, o insumo representava nobreza profunda, sendo consumido apenas pelos Faraós.
Já entre os chineses, o shitake era considerado um remédio de muito valor, devido às suas propriedades extremamente potentes para o fortalecimento da imunidade. E foi ali mesmo, na China, que surgiu a primeira técnica dedicada a domesticar e cultivar esse ingrediente.
A primeira forma encontrada para seu cultivo era simples: os chineses pegavam um tronco de árvore caído na floresta e posicionavam ao lado de madeiras em que já se observava o crescimento do fungo. Por conta do vento, os esporos do cogumelo se espalhavam e ocupavam a madeira que anteriormente estava limpa — fazendo com que os shitakes se reproduzissem de forma natural e orgânica.
Apesar do domínio desse tipo de plantação, foi só no ano de 1700 que o shitake começou a ser comercializado, uma vez que os ocidentais tomaram ciência da existência desse insumo. Entretanto, para os franceses, essa descoberta se deu de uma forma bem inusitada.
Com a necessidade de extrair pedras de suas cavernas subterrâneas para a construção de Paris, as grutas ao redor da cidade foram se alargando, abrindo um gigantesco espaço escuro e úmido. A junção desses fatores gerou um ambiente muito propício para o crescimento de fungos, entre eles o cogumelo shitake.
O grande crescimento e aperfeiçoamento da culinária francesa fez com que esse tipo de insumo fosse encaixado perfeitamente nas receitas, o que impulsionou também o apelo comercial e de exportação do shitake.
Já entre os brasileiros, houve uma grande resistência em relação ao consumo desse fungo. Foi apenas em 1960, com a chegada dos imigrantes japoneses em solo brasileiro, que começou-se a ter um pouco menos de desconfiança a respeito do sabor e benefícios do shitake. Claro, isso junto à disseminação de informações corretas e relevantes relacionadas a cogumelos comestíveis.
Grande parte desse entendimento por aqui também está vinculado à ascensão do vegetarianismo e veganismo. O shitake é um ingrediente rico em zinco, proteínas e vitaminas B12 e pode ser usado facilmente como substituto de carnes no geral.
Os benefícios desse cogumelo são incontáveis, além do sabor marcante e textura curiosa. Por isso, abrimos espaço para esse ingrediente abrilhantar ainda mais alguns pratos da Mamma.
Os Shitakes nos Pratos da Mamma
Para quem gosta de degustar profundamente todas as nuances presentes no cogumelo, o prato perfeito está no Antipasti da Mamma: shitakes inteiros com ervas de Provence, Grana Padano e crostata com parmesão. Ah, a junção de Grana Padano com shitake realmente é de tirar o fôlego!
Já para os amantes de cogumelos de forma geral, temos a pedida perfeita: a pizza Mix de Cogumelos, que harmoniza de forma única shitake, shimeji, Paris, mozzarella, molho de tomate natural e orégano. Finalizada com parmesão.
E caso você seja um pizza lover mais curioso e empenhado em testar receitas na cozinha da sua casa, também contamos com a receita dessa maravilha no nosso blog! Que tal conferir?