Uva Sauvignon Blanc: un vino bianco, per favore!

O que não falta nas casas da Mamma são oportunidades para se deliciar com uma carta de vinhos para lá de maravilhosa. Você certamente já conhece alguns dos rótulos produzidos pela Mamma, como o Primitivo e Carménère, mas hoje entenderemos melhor sobre a uva Sauvignon Blanc. Afinal, um bom vinho branco também tem seu lugar, não é mesmo?

O mundo da enologia é de fato muito rico e nos permite viajar em sensações, aromas e sabores muito distintos. Para conhecê-lo de forma mais profunda, é preciso entender melhor sobre a história e criação dessas safras, que tornaram-se clássicas referências para os amantes de um bom vinho.

História da uva Sauvignon Blanc

Taça de vinho Sauvignon Blanc. Foto: Derek Mangabeira.

É na região de Bordeaux, uma cidade portuária localizada a sudoeste da França, que nasce essa casta. Conhecida por produzir vinhos de alto prestígio e qualidade, essa cidade carrega também o prestígio por criar castas muito relevantes. Por esse motivo, é conhecida como uma das regiões produtoras de vinho mais importantes do mundo.

O primeiro registro que se tem dessa uva surge no livro “Gargântua e Pantagruel”, de 1534, do escritor parisiense François Rabelais. Entretanto, na época, ela recebia um nome de “uva Fiers”.

Ela só recebeu o nome como conhecemos hoje no século XVII, com a junção das palavras “sauvage” (selvagem), “vigna” (vinha) e “blanc” (branco): Sauvignon Blanc. Apesar de ter sido criada muito tempo antes, foi apenas a partir do século XIV que ela passou a se popularizar no mundo e ocupou rapidamente o coração até dos enólogos mais exigentes, passando a ser produzida em diversos países.

Principais características da uva Sauvignon Blanc

Degustar um Sauvignon Blanc é também ter contato com um frescor sem igual, acompanhado de uma pequena acidez e expressividade. Onde quer que seja cultivada, ela mantém as mesmas características.

Uma curiosidade muito interessante é que podemos dividir os lugares que produzem essa uva em dois estilos: o novo mundo e o velho mundo.

Velho Mundo

Apesar de ter nascido em Bordeaux, não demorou muito até que o cultivo da uva Sauvignon Blanc se difundisse pela França. Foi no Vale do Loire, uma região um pouco mais ao norte, que a uva passou a ser famosa mundo afora.

Um grande diferencial desse lugar que influencia diretamente na qualidade do vinho é o seu clima e solo granítico. Esse traço favorece e evidencia a acidez elevada do produto, que gera ainda mais frescor para o paladar de quem o degusta.

Novo Mundo

Uma vez que os produtores de vinho tomaram consciência do processo de plantio dessa uva, ela se difundiu pelo mundo. Quando falamos sobre o Novo Mundo, estamos nos referindo ao clima frio da Nova Zelândia e Chile, por exemplo. Nesse território, encontramos vinhos com um aroma um pouco mais frutado.

Segundo Franciele Santos, enóloga e embaixadora do grupo Famiglia Valduga, as uvas cultivadas em climas mais frios desenvolvem aromas mais tropicais, como maracujá, lima, aspargos e ervas frescas. Já aquelas cultivadas em regiões mais quentes tendem a apresentar aromas mais maduros e encorpados, como maçã, pêssego e até mesmo marmelo.

Os Sauvignon Blanc da Mamma

Margherita com taça de vinho Sauvignon Blanc. Foto: Derek Mangabeira.

Harmonizar os Sauvignon Blanc da carta de vinhos da Mamma não é uma tarefa difícil. Afinal, o que não falta por aqui são pratos com nuances sutis que conquistam qualquer paladar.

Para acompanhar o Pesce Alla Griglia, um dos pratos de almoço durante a semana, que tal um Memoria “De Los Andes Sauvignon Blanc Valle Central”? É uma experiência que vale a pena ser vivida.

Já para degustar um Pollo Crocante, a melhor opção é um “La Guarda Sauvignon Blanc Valley Central”, casta plantada e produzida nos solos de granito do Chile.

Além desses, a Mamma conta com diversos outros rótulos de Sauvignon Blanc que podem acompanhar muito bem com refeições e pizzas mais leves, como aquelas que levam manjericão, por exemplo. Que tal experimentar essas combinações? Faça já a sua reserva!