Conheça Gigliola Cinquetti, a musa veronesa della Mamma
As musas da Mamma são mulheres absolutamente inspiradoras e à frente do seu tempo. Já falamos sobre elas por aqui, mas hoje abriremos espaço para entender melhor sobre essa mulher que vem encantando gerações com o seu talento e carisma: Gigliola Cinquetti.
A história de Gigliola
Foi no ano de 1947, na pequena, mas muito aconchegante cidade de Verona, que nasceu essa musa italiana. Sempre muito apaixonada por arte, seu dom a levou para o Liceu Artístico de Verona, onde se formou como artista.
Entretanto, a paixão pela música sempre foi um impulso muito forte na vida de Gigliola. Aos 16 anos ganhou a sua primeira competição musical: a competição Novas Vozes de Castrocaro, com a canção Le Strade Di Notte.
A carreira da musa começa a tomar uma outra proporção quando, no ano de 1964, venceu o maior festival de música italiana e se consagrou como a primeira mulher a ganhar uma das mais importantes competições europeias. A música que a levou de encontro a esse título foi Non Ho L’Età (Per Amarti).
Nesse momento, a futura cantora mal poderia prever o que estava por vir em 1966, quando ficou mundialmente conhecida pela canção e filme “Dio, come ti amo!”
“Dio, come ti amo!”
Na cidade de Luxemburgo, em 1966, acontecia um grande festival conhecido como Festival Eurovisão da Canção. Foi então que o compositor Domenico Modugno convidou Gigliola para interpretar a canção que em pouco tempo ganharia o mundo graças ao brilhante e sensível trabalho da musa.
A música fez tanto sucesso que inspirou o roteiro de um clássico filme italiano na década de 60, que recebeu o mesmo nome da canção. As produções audiovisuais e musicais da Itália eram de grande porte e, por isso, se espalharam pelo mundo com certa facilidade.
Gigliola foi convidada para interpretar o papel de uma jovem nadadora de origem muito humilde, que acaba se apaixonando pelo noivo rico de sua melhor amiga. O filme é um drama que atravessa diversos conflitos dos personagens e deságua em uma cena final que marcou gerações.
Na cena, Gigliola se vê na despedida de seu amor na pista do aeroporto. A jovem, então, pega o microfone central do aeroporto e canta a música “Dio, come ti amo!”. Dentro do avião, o amado é capaz de escutar a canção e nos dá uma sensação confortável de final feliz. É uma cena de sensibilidade ímpar e merece ser degustada, quem sabe com uma pizza e um bom vinho?
O filme foi um sucesso de bilheteria e acabou se tornando um clássico que deixou Gigliola mundialmente conhecida, inclusive aqui no Brasil! Até hoje a musa é reconhecida por esse trabalho.
As várias possibilidades de Gigliola
Além da música, Gigliola Cinquetti também tinha um grande talento para as artes. Duas capas de seus álbuns foram criadas por ela: “La Bohème” e “Mystery”. Em 1973, ela ilustrou seu primeiro livro: “O pescatelle”, de Umbertino di Caprio.
Ela também teve uma performance excelente como escritora de uma coluna semanal em um jornal italiano, além de se arriscar como apresentadora no programa “Linea Verde”, de Frederick Fazzuoli.
O universo gigante de arte que é Gigliola inspirou muito a Mamma. Por isso, seu nome habita algumas baias das casas. É uma pequena homenagem a essa mulher tão múltipla e potente.
Assim como Gigliola Cinquetti, existem diversas outras musas que influenciam a Mamma Jamma. Qual delas você também conhece e admira?