Vuoi un gelato? 5 curiosidades sobre o sorvete

Ah, la dolce vita! A Mamma acredita que a vida cercada por momentos doces e refrescantes pode ser muito melhor. Você já se perguntou qual é a história por trás do que está na sua mesa? Para nós, entender a origem dos insumos é parte fundamental de qualquer experiência culinária. Dentro desse universo encontramos uma infinidade de possibilidades. Uma opção que carrega uma legião de fãs pelas casas da Mamma são os nossos gelatos. Feitos de forma artesanal e dedicada, dão a qualquer sobremesa um toque à mais. 

Para a Mamma, sorvete é coisa séria! Por isso, em homenagem ao dia do sorvete, vamos passear um pouco pela história e desvendar algumas curiosidades sobre essa sobremesa tão popular tanto no Brasil quanto na Itália.

A origem

Gelato della Mamma. Foto: Derek Mangabeira.

Existem algumas teorias sobre a origem do sorvete, mas a grande realidade é que não há confirmação sobre qual história, de fato, marca a criação dessa sobremesa. 

A versão mais contada por historiadores, diz que o rascunho do que conhecemos hoje como gelato foi criado há mais de 3 mil anos na China, e trazido para o ocidente por Marco Polo. Nessa época, fazia-se uma mistura de pasta de leite de arroz e neve. Se você já saboreou uma raspadinha, aquela saborosa mistura de gelo picado e suco de frutas, com gosto de infância, sabe como as pessoas dessa época sentiam-se tomando sorvete! 

Também existem teorias que ligam a criação do sorvete a Nero, imperador romano que ordenava aos escravos que subissem as mais altas montanhas, para coletar o melhor tipo de neve para que pudesse ser misturado ao mel, sucos ou polpa de frutas. 

Entretanto, existem registros em tumbas egípcias e nas ruínas de Pompéia de que o nosso interesse e expertise em relacionar gelo e frutas não é tão recente quanto parece. Ensaiamos durante milhares de anos para chegar na receita que temos hoje. Independente da forma que o sorvete tenha sido criado, essa sobremesa passou um bom tempo sendo desfrutada apenas pela elite

Isso porque seus ingredientes eram muito raros e invariavelmente caros: gelo, sal, gemas e leite. Precisamos lembrar que essas histórias são ambientadas em um tempo em que geladeiras e congeladores não existiam. Por isso, o sal cumpria o lugar de agente térmico: não deixava o sorvete derreter. Era muito complexo reproduzir essa receita, que só era apreciada em lares e estabelecimentos bem particulares.

Como se espalhou? 

Foi uma mulher a responsável por disseminar o sorvete pela nobreza Europeia. A Italiana Catarina de Médici, encantada pela mistura refrescante de creme gelado com mel, aromatizado com um toque de vinho, fez o sorvete ficar conhecido entre os seus pares. Ela fez essa receita viajar consigo quando mudou-se para França, devido ao seu casamento com o rei Francês Henrique II. Além da receita, Catarina levou também os melhores cozinheiros Italianos.

Seguindo os passos da avó, a neta de Catarina leva o sorvete para a Inglaterra ao casar-se com o monarca Carlos I. Algum tempo depois, ao colonizar os Estados Unidos, os ingleses levam o gelato para as Américas. 

É apenas em 1686, que o sorvete se populariza, e o povo consegue ter acesso à essa sobremesa pelas mãos do italiano Francesco Procópio, que abriu o Café Le Procope, em Paris. 

O sorvete e a Itália: onde se encontram?

Até aqui você pode estar se perguntando: está bem, mas e a Itália? Onde entra nessa história? O sorvete começa a virar um grande símbolo Italiano apenas em 1950, quando o italiano Bruto Carpigiani aprimora a invenção do estadunidense Emery Thompson: a máquina automática de sorvetes.

A partir daí, as máquinas começam a se modernizar no país e isso faz com que os italianos tenham tecnologia o suficiente para começar a criar diferentes sabores de gelato. Assim, eles disparam como grande referência mundial na arte de criar sorvetes! Mamma mia

A chegada do sorvete no Brasil

Brownie de chocolate. Foto: Derek Mandabeira.

É no Rio de Janeiro que os brasileiros sentem pela primeira vez o gosto do sorvete, no ano de 1834. Até então, os cariocas, a menos que fossem ricos e tivessem a chance de viajar, nunca haviam sentido o gosto de uma comida fresca, gelada e refrescante. Não existia gelo. Não existia geladeira. E o calor era o mesmo. Imagina? 

Era uma realidade diferente da dos europeus, que já eram familiarizados com o gelo, pois a prática de recolher pequenos pedaços remanescentes das nevascas para resfriar as bebidas era corriqueira. 

Esses dados talvez expliquem o porquê do gigantesco alvoroço quando a primeira sorveteria abriu na cidade. Foi um navio estadunidense chamado Madagascar que trouxe um bloco de 200 quilos de gelo para a cidade. Esse bloco foi guardado debaixo da terra. Isso mesmo! A técnica para manter a temperatura baixa era simples: enterrava-se o bloco de gelo e o cobriam com serragem, para que não derretesse.  

Era muito trabalhoso fazer sorvete nessa época! E não havia como conservar o sorvete uma vez que ele estivesse pronto. Por isso, a sorveteria tinha um horário marcado para vender os sorvetes, que na verdade eram como raspadinhas: gelo em lascas e polpa de fruta — como bem já vimos, a partir da criação dos chineses. 

No horário marcado então, toda a cidade encontrava-se à postos para se deliciar com a novidade que havia chegado. Era o maior evento que havia. As pessoas usavam suas melhores roupas para ir tomar sorvete. Entretanto, o início dessa história é marcado também por uma segregação. 

A princípio, somente os homens podiam consumir o sorvete. Isso porque eles eram os únicos autorizados a interagir socialmente, frequentando cafés e bares, por exemplo. Até que o sorvete chegou e foi o grande motivador para que as mulheres se revoltassem na cidade do Rio de Janeiro. Todas queriam sentir o gosto da nova sobremesa fina, e com isso, começaram a invadir as sorveterias indo contra as regras impostas durante muitos anos. 

A partir daí, as mulheres começaram a ganhar espaço em ambientes sociais. O que a vontade de tomar um sorvete pode fazer, né? O que poucos imaginam é que os sorvetes de frutas tropicais como conhecemos hoje, de manga, pitanga e até jabuticaba por exemplo, foram criações brasileiras. 

Outra curiosidade, é que Dom Pedro II era apaixonado por um bom sorvete de Pitanga. Há boatos de que no Baile da Ilha Fiscal, que ficou conhecido como o último baile do império, o banquete foi regado por 12 mil sorvetes. Dá para imaginar? 

Mas Dom Pedro não era o único líder fissurado por gelato. Existem registros de diversos comandantes de países que também eram absolutamente vidrados na sobremesa. Carlos I, rei da Inglaterra em 1625, tempos antes do sorvete chegar ao Brasil já era um grande entusiasta. Conta a lenda que o rei guardava consigo uma receita secreta de sorvete, que só foi compartilhada com a realeza depois da sua morte. 

Desde que o sorvete chegou ao Brasil, é muito apreciado pelos brasileiros. Entretanto, é um alimento extremamente sazonal para nós. Consumimos muito mais durante o verão. Diferente da Nova Zelândia, que é o país que mais consome sorvete no mundo! Lá, cada habitante consome em média 26,3 litros de sorvete por ano.

Gelato, sorvete ou sorbet?

Não se engane! Gelato não é apenas uma outra forma de chamar o sorvete. Os três tem composições diferentes, assim como o sorbet. Quer ver?

  • o gelato é feito na hora! Ele precisa ser produzido diariamente, e requer os insumos mais frescos. Sua base é feita de leite, água, açúcar e frutas. Sua textura é muito específica, e depende da quantidade exata de cada ingrediente para que fique perfeita. É muito leve, porque o ar incorpora na mistura também;
  • o sorvete pode levar gemas ou amido de milho na sua composição. Ele também tem um tempo de conservação mais estendido;
  • o sorbet é quase como uma raspadinha. Em sua composição encontramos água, açúcar e frutas. 

Banana com sorvete: mangiare

Uma típica sobremesa onde o sorvete é fundamental é a Banana Split. A sobremesa foi inventada pelo estadunidense David Evans Strickler. Na época, o rapaz era apenas um farmacêutico que gostava de passar o tempo em lanchonetes ao final do trabalho. Até que, em 1904, David começou a criar diversos tipos de sundaes na lanchonete próxima ao trabalho. Foi aí que ele teve a ideia de abrir uma banana ao meio e acrescentar três bolas de sorvete de creme. Não demorou muito até a sobremesa virar febre por todo o país, e se tornar um clássico dos sorvetes!

No menu da Mamma contamos com algumas opções de gelatos para você se deliciar na sobremesa. Uma delas é a nossa Banana Jamma, que pode ser considerada uma versão italiana da Banana Split: banana assada no forno a lenha com canela, açúcar e raspas de chocolate meio amargo. Uma opção mais ousada para quem gosta de doces bem expressivos é saborear um Brownie com Nutella e Sorvete Artesanal da Mamma.

Que tal entrar nas redes da Mamma para conferir todas os pratos que temos com gelato? Garanto que vai ficar com água na boca! Estamos no Facebook e Instagram.

Banana Jamma. Foto: Derek Mangabeira.