Cantare, oh oh! Chegou o Dia da Música
Assim como na culinária presente nas casas da Mamma, a criação de uma música necessita de tempo, cuidado e atenção aos detalhes. Para uma canção virar um grande sucesso, é preciso seguir uma série de misturas e processos para chegar ao resultado final.
A música é uma comunicação universal, e ao mesmo tempo, é influenciada pelas peculiaridades de onde foi criada, assim como a comida. Ambas são capazes de comover, emocionar e fazer vibrar. Quando nos debruçamos sobre a história da arte, a música está presente desde o princípio. Isso porque as pessoas sempre foram capazes de produzir diversos tipos de sonoridade, que eram entendidos como músicas.
As músicas e os sons que ouvimos são capazes de causar sensações físicas em nós. Talvez isso explique porque ela exerce uma função tão poderosa em nossas vidas. Quem nunca mudou de humor enquanto escutava uma canção? Ficou mais feliz ou mais leve? De acordo com a neurociência, isso acontece porque ouvir uma música que te emociona ativa a mesma área do cérebro que usamos quando degustamos uma boa refeição, por exemplo.
Os clássicos da música
Ao longo da história vivemos uma série de momentos que foram embalados por trilhas inesquecíveis, e vamos falar um pouco sobre eles por aqui. Uma sensação muito familiar também é a que nos faz associar uma música a um filme, ou uma série, por exemplo. As músicas podem nos fazer sentir como se de fato fizéssemos parte daquela história.
Quando falamos de cinema italiano, estamos falando de uma indústria tão respeitada quanto a gastronômica, e isso não é a toa! Um dos filmes mais marcantes, que traz uma belíssima história cercada por uma trilha sonora arrebatadora é o Cinema Paradiso. O criador dessa trilha é o italiano Ennio Morricone, que por meio da melodia densa e, porque não, um pouco melancólica, conseguiu traduzir em ritmo a pegada do filme, que conta a história de uma criança italiana que se apaixona por cinema ao virar melhor amiga do projecionista do pequeno cinema de sua cidade. Esse drama é imperdível!
Se voltarmos alguns anos no tempo, nos deparamos com o clássico estrelado por Silvana Mangano, uma das musas da Mamma. O filme Riso Amaro, de 1949, tem suas músicas compostas por Armando Trovajoli e Goffredo Petrassi. A película conta a história de uma mulher que desembarca na cidade de Turim, completamente devastada pela Segunda Guerra, e começa a trabalhar em uma plantação de arroz. A história segue cercada de romance, suspense e ação.
O filme foi o primeiro do gênero neorrealismo lançado na Itália, e sua trilha não podia ser diferente. É uma combinação muito potente, que vale a pena ser vista.
Anna Magnani, que também é uma das musas da Mamma, é uma das maiores atrizes italianas de todos os tempos. Em 1956 ganhou um Oscar de melhor atriz pelo filme A Rosa Tatuada. O drama conta a história de uma viúva que está em busca de uma nova paixão. A trilha sonora, criada por Alex North, foi responsável por margear o filme, com títulos emblemáticos como “Serafina”, “Flooze” e “Lament”.
Já em 1963, quem rouba a cena com um filme vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional é a nossa musa Sofia Loren, com a obra cinematográfica “Ontem, Hoje e Amanhã”. A obra também fica extremamente famosa no exterior por sua trilha, criada por Armando Trovajoli.
Outro apurado romance italiano com músicas que são capazes de derreter até os corações mais rígidos é o filme “O carteiro e o Poeta”. Na trama, o poeta Pablo Neruda se isola em uma ilha italiana, que por causa disso passa a receber um número muito grande de cartas. Devido à sobrecarga dos envios, a ilha precisa contratar um novo carteiro, que fica responsável por essas entregas. É um filme de sensibilidade ímpar, que leva consigo uma trilha sonora da mesma natureza.
A música mais forte do filme, “E Piú Ti Penso”, teve sua regravação feita recentemente por ninguém menos que Andrea Bocelli e Ariana Grande, em um dueto de tirar o fôlego.
Para quem está um pouco mais acostumado com filmes de ação, provavelmente sabe no primeiro acorde de que música se trata quando começa a tocar o tema do filme “O Poderoso Chefão”. Nino Rota foi o aclamado compositor dessa trilha. Existem boatos de que o diretor do filme, Francis Coppola, teria ido pessoalmente à Europa para buscar o compositor. Toda essa dedicação não foi em vão, pois até hoje as músicas que dão corpo ao filme são extremamente populares.
Todas essas são músicas que marcaram gerações por caminharem junto com narrativas extremamente fortes. Vamos viajar também pelo universo das músicas que, por si só, contam histórias muito interessantes.
Músicas que contam histórias
- Vivo per lei: a canção que se espalhou pelo mundo na voz de Andrea Bocelli e Hélène Ségara, é uma profunda e potente declaração de amor. Não é à toa que recebe o nome “Vivo Por Ela”;
- Volare: essa é daquelas que dá pra sentir até o sabor da pizza ao ouvir. Um clássico italiano, que em 1995 ganhou um Grammy de melhor música do ano. A canção traz a história de um voo, causado pelo olhar apaixonante da pessoa que se está apaixonado. O mundo é mesmo dos apaixonados;
- Nessum Dorma: Nessum Dorma é uma clássica canção que habita o último ato da ópera Turandot. “Ninguém durma!” é o que a princesa protagonista canta, ao decretar que nenhum servo do palácio poderia descansar enquanto não descobrissem o nome do príncipe que havia invadido o castelo. A interpretação mais memorável desse clássico ficou conhecida na voz de Luciano Pavarotti, o grande tenor responsável por disseminar a ópera italiana através do mundo;
- La Solitudine: Laura Pausini é a voz e que dá vida à obra “A Solidão”, que narra a passagem da vida de dois jovens que decidem se separar. A canção ficou extremamente famosa nos anos 90, muito também por sua melodia melancólica, atravessada pela pronúncia do italiano. Extremamente apaixonante. Para os intensos de plantão, essa é uma ótima música para ouvir no repeat;
- Per Amore: a música do cantor Andrea Bocelli, que ficou conhecida no Brasil pela voz da cantora Zizi Possi, é uma sensível declaração de amor;
- Dio, Como Te Amo: a criação de Domenico Modugno é um deleite para quem gosta de se emocionar. Vencedora do Festival de San Remo de 1996, a música foi a inspiração para um filme com o mesmo título: “Meu Deus, como eu te amo!”. Interpretada e eternizada por Gigliola Cinquetti, a obra conta a história de uma paixão proibida entre uma nadadora e o marido de sua melhor amiga.
As playlists da Mamma
Pensando nessa combinação perfeita entre música e gastronomia, a Mamma criou algumas playlists para rechear ainda mais os momentos especiais que pode-se viver ao redor de uma mesa.
Attraverso La Itália é uma de nossas playlists. Nela você encontrará músicas típicas de quando entramos em um carro, prontos para desbravar as maravilhas que a Itália tem para nos oferecer. A Casa Mia já foi feita para que os nossos #pizzalovers escutem nas nossas casas enquanto saboreiam nossas delícias. Aqui, encontramos grandes clássicos como Al Green, Aretha Franklin e nomes contemporâneos como Adele.
La Famiglia è Tutto é como ouvir um grande e caloroso almoço de família no Domingo, onde prepara-se a mesa com todo amor e carinho que pode haver nesse momento. Caso você esteja apaixonado, vai gostar de ouvir “Ah, L’amore!”. É uma ode ao amor, uma grande declaração em forma de música para todos que estiverem disponíveis para essa experiência. Em homenagem às musas da Mamma, também existe a playlist “Musas Della Mamma”, onde é possível passear pelas grandes trilhas e músicas que marcaram época através das nossas musas.
Opções de trilhas para embalar o dia enquanto degusta uma pizza é o que não falta por aqui! Que tal conferir o nosso perfil no Spotify?